É UM TRABALHO INVULGAR DE PORMENOR e dedicação
Aquele que Joaquim Tiago mostra na sua banca de feira. Com um olhar curioso os passantes debruçam-se para ver melhor. São cenas do quotidiano, feitas sobretudo em cortiça e madeira mas também em lata, com paciência e sentido de observação.
Mostra os engenhos da ceifa do trigo com uma debulhadora antiga, dos tempos em que eram ainda a carvão, ao lado dos modelos mais modernos, retratos do quotidiano alentejano e das suas profissões, que busca e actualiza em cada uma das suas peças. Ao lado, perfiladas, estão as miniaturas de diversas oficinas onde se mostra com verosimilhança os mestres e seus locais de trabalho,com toda a panóplia de instrumentos: o queijeiro, o albardeiro, o ferrador, o fotografo, o barbeiro, e também os locais de lazer e convívio, como a taberna e a adega e ate uma maternidade. Cenários e actos dos ofícios testemunhados por Joaquim Tiago: «Eu não faço isto de qualquer maneira, fui mesmo lá ao sítio ver tudo para não me enganar. Depois construi tudo assim como se vê».A verdade de cada detalhe corresponde a procura da forma certa de fazer, onde nada parece ao acaso, nem mesmo as proporções: «Respeito as coisas, respeito o seu tamanho e por isso e que não faço os homens maiores que os burros». Mas da tudo muito trabalho, como diz, e preciso estar sempre a procura de novas soluções. «E por isso que quando vem ai alguém a pensar que me compra as coisas baratas eu tenho que lhe explicar tudo». Primeiro põe um pequeno motor eléctrico a trabalhar e, com magias por si inventadas, todas as maquinas movimentam, mexem-se as pessoas e acendem-se luzes. Faz então um grande sorriso de quem gosta de mostrar para criar espanto, para fazer parar. Depois apaga tudo na espera de outro momento igual e confessa: «Sabe, e assim, eu gosto mais de mostrar do que vender.
Aquele que Joaquim Tiago mostra na sua banca de feira. Com um olhar curioso os passantes debruçam-se para ver melhor. São cenas do quotidiano, feitas sobretudo em cortiça e madeira mas também em lata, com paciência e sentido de observação.
Mostra os engenhos da ceifa do trigo com uma debulhadora antiga, dos tempos em que eram ainda a carvão, ao lado dos modelos mais modernos, retratos do quotidiano alentejano e das suas profissões, que busca e actualiza em cada uma das suas peças. Ao lado, perfiladas, estão as miniaturas de diversas oficinas onde se mostra com verosimilhança os mestres e seus locais de trabalho,com toda a panóplia de instrumentos: o queijeiro, o albardeiro, o ferrador, o fotografo, o barbeiro, e também os locais de lazer e convívio, como a taberna e a adega e ate uma maternidade. Cenários e actos dos ofícios testemunhados por Joaquim Tiago: «Eu não faço isto de qualquer maneira, fui mesmo lá ao sítio ver tudo para não me enganar. Depois construi tudo assim como se vê».A verdade de cada detalhe corresponde a procura da forma certa de fazer, onde nada parece ao acaso, nem mesmo as proporções: «Respeito as coisas, respeito o seu tamanho e por isso e que não faço os homens maiores que os burros». Mas da tudo muito trabalho, como diz, e preciso estar sempre a procura de novas soluções. «E por isso que quando vem ai alguém a pensar que me compra as coisas baratas eu tenho que lhe explicar tudo». Primeiro põe um pequeno motor eléctrico a trabalhar e, com magias por si inventadas, todas as maquinas movimentam, mexem-se as pessoas e acendem-se luzes. Faz então um grande sorriso de quem gosta de mostrar para criar espanto, para fazer parar. Depois apaga tudo na espera de outro momento igual e confessa: «Sabe, e assim, eu gosto mais de mostrar do que vender.
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